Nesta quinta-feira 07/11, chegou às salas dos cinemas brasileiros, o filme ‘Ainda Estou Aqui’, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello.
Ainda Estou Aqui, é uma produção densa e emocional que reflete um dos períodos mais sombrios da história brasileira: a ditadura militar. Baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, o longa se foca na trajetória de Eunice Paiva, mãe do autor, interpretada por Fernanda Torres, que enfrenta a perda e o desaparecimento do marido, Rubens Paiva (Selton Mello), um ex-deputado e ativista desaparecido após ser detido pelo regime militar.
A narrativa destaca a luta de Eunice para descobrir a verdade sobre o destino do marido, enquanto cria os filhos e se torna uma voz contra as injustiças do regime.
A ambientação do filme, especialmente no Rio de Janeiro dos anos 70, é cuidadosamente trabalhada, evocando o clima de opressão e medo daquela época. A direção de Walter Salles utiliza recursos de fotografia e trilha sonora para recriar o cotidiano e a tensão política do período. O filme foi amplamente aclamado em festivais de cinema, tendo vencido o prêmio de Melhor Roteiro em Veneza, assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega, e acumulado prêmios de público em festivais como os de Toronto e Londres. Essa recepção positiva, aliada à qualidade artística da produção, levou ‘Ainda Estou Aqui’ a ser escolhido como representante brasileiro no Oscar 2025. A Academia do Oscar, vai divulgar uma lista prévia aos concorrentes à categoria "Filme Internacional", no dia 17 de dezembro.
Fernanda Torres e Selton Mello, ambos veteranos do cinema brasileiro, foram elogiados por suas interpretações profundamente tocantes e realistas. Torres, que interpreta Eunice em sua busca por justiça e respostas, ressaltou em entrevistas que o papel exigiu uma compreensão intensa das dores de mulheres que enfrentaram a ditadura. Ela menciona que o filme é mais do que uma narrativa de resistência política; é também um retrato da dor e da resiliência humanas. A produção aborda temas universais de perda e luta pela verdade, o que ressoa tanto com o público brasileiro quanto com plateias internacionais.
No litoral norte de São Paulo, o filme está em cartaz no Centerplex Cinemas, que fica no Serramar Shopping, Caraguatatuba.
O retorno de Donald Trump ao cenário global acendeu muitos alarmes. Em meio ao entusiasmo de seus seguidores, um senso de alerta se espalhava entre analistas e líderes internacionais, que viam nele um risco calculado, porém temido. O presidente não é só um personagem de frases de efeito, mas um catalisador de mudanças profundas – mudanças que podem custar caro ao mundo.
Sua postura de "América em primeiro lugar" gera uma política de isolamento perigosa, onde as alianças históricas, tão fundamentais para a estabilidade global, se tornam voláteis, à mercê de um tuíte ou de um novo rompante de indignação. Para os diplomatas, Trump é como uma peça que não se encaixa, cujas decisões parecem desordenar o tabuleiro meticulosamente montado do cenário internacional. E, em uma era de tensões latentes, onde crises podem surgir com um movimento em falso, essa imprevisibilidade pode ter consequências severas.
Na questão climática, o mundo também teme o impacto de suas decisões. Trump, cético assumido em relação às mudanças climáticas, já minou, em sua primeira passagem pela Casa Branca, iniciativas ambientais globais. Agora, em um momento crítico em que o planeta clama por uma ação urgente, a falta de compromisso dos EUA sob sua liderança representa um retrocesso. Afinal, como se espera combater a crise climática quando uma das maiores economias do mundo decide ignorá-la?
Em outras frentes, como a China e o Oriente Médio, a política de confronto direto pode reacender chamas que antes ardiam em fogo baixo. Suas táticas de pressão e ameaça, que alguns consideram como força, outros temem que sejam apenas o início de novos conflitos. Na era de Trump, o diálogo cuidadoso dá lugar ao tom impositivo, e o risco de escaladas perigosas torna-se parte do cenário.
Assim, o mundo observa com um misto de atenção e preocupação. Trump, com sua retórica forte e ações impulsivas, representa para muitos não só uma política nacionalista, mas um perigo global. Para ele, as fronteiras podem ser vistas como limites a serem fortalecidos, mas, para o mundo, elas são apenas linhas frágeis que podem facilmente ser atravessadas, levando todos a um caminho de incertezas.
MISTÉRIO NO BAIRRO
Naquela tarde quente, Seu Zé, entrtegador da distribuidora de Yakult, há mais de 20 anos, dirigia cautelosamente seu velho Fiat furgão, carregado, para entregas no comércio do bairro. Quando virou a esquina, lá estava um gato preguiçoso e folgado que, sem pressa, atravessava a rua como se fosse o dono do pedaço.
Para não atropelar o bicho, Seu Zé deu uma freada como as de filmes de ação — o carro balançou, como um terremoto digno de um 8.9 na escala richter, e capotou no meio da rua. Toda a carga voou pelo para-brisa, explodindo na calçada. Crianças correram, mergulhando na mercadoria como se fosse a praia de Maresias.
O gato, deu aquela miada assustadora dos filmes do Zé do Caixão, olhou tudo, e voou para cima do muro mais próximo.
Até hoje há um grande mistério que circula no bairro, após o acidente. Onde foram parar os lactobácilos vivos?
FANTASIA DO OPERÁRIO
O sujeito que trabalhava há anos em uma fábrica de conservas certo dia confessa à mulher que tinha uma vontade incontrolável de colocar seu pinto em um cortador de picles. Espantada, a mulher sugere que ele procure um psicólogo. Mas ele reluta, até que um dia chega em casa cabisbaixo, profundamente abatido:
-O que foi que aconteceu, querido?- pergunta a mulher, ressabiada.
-Lembra-se da minha compulsão de enfiar o pinto no cortador de picles?
-Oh, não! - exclama a mulher- Você não fez isso?!
-Sim, eu fiz!
-Meu Deus, o que aconteceu?
-Fui despedido...", responde o marido.
-Mas... E o cortador de picles?
-Foi despedido também!
Neste domingo (10), o Teatro Municipal de São Sebastião recebe o musical infantil ‘Desconcerto’. Com o apoio da Prefeitura de São Sebastião, por meio da Fundação Educacional e Cultural ‘Deodato Sant’Anna’ (Fundass), a peça será apresentada gratuitamente em duas sessões, às 15h e às 18h, ambas contando com intérprete de Libras, ampliando a acessibilidade para todos.