O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, representa um marco importante para refletir sobre a história, a cultura e as contribuições dos afro-brasileiros na formação do país. A data lembra a resistência de Zumbi dos Palmares, líder quilombola que lutou pela liberdade e pela dignidade dos negros escravizados no Brasil. Zumbi é símbolo de luta e de resistência contra o sistema escravagista, e sua memória inspira o movimento negro na luta por direitos e igualdade até hoje.
Um dos grandes desafios contemporâneos, que está intimamente ligado ao Dia da Consciência Negra, é a luta por melhores condições de trabalho e pela superação de práticas exploratórias que ainda afetam, de forma desproporcional, a população negra. Entre essas questões, a escala de trabalho 6x1, ou seja, seis dias de trabalho para um dia de folga, é criticada como um exemplo de exploração moderna. Muitos trabalhadores submetidos a essa rotina enfrentam jornadas extenuantes, que dificultam o acesso ao lazer, à educação e à convivência familiar. Esse modelo impacta de forma ainda mais intensa os trabalhadores negros, que ocupam grande parte dos postos com salários mais baixos e menos direitos.
A luta para abolir a escala 6x1 passa pelo reconhecimento do valor do trabalhador e pela necessidade de um ambiente de trabalho mais justo. Ela reflete a busca por uma sociedade mais inclusiva, onde todos possam desfrutar de uma vida digna, com acesso a oportunidades iguais e sem discriminação. Assim, o Dia da Consciência Negra de 2024, não é apenas uma data comemorativa, mas um chamado para ações concretas em prol da igualdade e da justiça social, fortalecendo o movimento por melhores condições de trabalho para todos.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), desenvolvida pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e encabeçada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL) que sugere o fim da escala 6x1 atingiu na quarta-feira, 13, a quantidade de assinaturas necessárias para ser protocolada na Câmara dos Deputados.
O que acontece agora?
A tramitação de um projeto depende de acordo e consenso entre líderes partidários. Para avançar, a medida precisa ser pautada nas comissões e no Plenário, conforme decisão dos presidentes das comissões e, especialmente, do presidente da Câmara.
======CRÔNICA=======
"Ainda Estou Aqui" e o Tapete Vermelho da Consagração
No ar da temporada de premiações, entre fofocas de bastidores e palpites sobre o Oscar, surge um filme que já conquistou plateias e críticos: Ainda Estou Aqui. Não é apenas um título – é uma declaração de presença, uma mensagem de persistência. Desde suas primeiras exibições, o longa soube construir um caminho diferente, um trajeto que fala tanto da arte quanto do inesperado.
O filme se destaca por fugir dos clichês melodramáticos e explorar a experiência humana em sua forma mais crua e verdadeira, sem maquiagem, focando em nuances e silêncios. Com uma narrativa sutil e intensa, ele acompanha a jornada de quem vive no limiar entre a lembrança e a superação, com atuações que transbordam autenticidade. Os atores parecem se despir de qualquer vaidade, entregando interpretações que são mais próximas de confissões do que de performances.
Os críticos têm se rendido. “Melhor Roteiro Original”, “Atuação Revelação” e “Melhor Direção” são elogios que pipocam em jornais, sites, e em encontros de cinéfilos. Cada projeção reforça a expectativa de que Ainda Estou Aqui está cada vez mais próximo da glória dourada do Oscar. E com ele, a equipe, que vive entre entrevistas e noites sem sono, atravessando o mundo para uma temporada que exige fôlego.
Mas há algo de especial em sua caminhada. Diferente dos blockbusters e das produções gigantes, Ainda Estou Aqui é um filme que se apoia na força do sentimento. Resta saber se o Oscar vai se render a ele. Enquanto isso, nós assistimos com ansiedade e uma ponta de esperança. Porque, como a obra sugere, estar aqui não é só existir – é fazer parte
de algo maior.
Em celebração ao Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro, às 19h30, o Teatro Municipal de São Sebastião será palco da icônica peça ‘A Partilha’, um espetáculo de Miguel Falabella. Este grande clássico do teatro brasileiro, que conquistou mais de um milhão de espectadores ao longo de décadas, chega com uma montagem atual, protagonizada pelas talentosas atrizes negras Adriana Lessa, Iléa Ferraz, Lena Roque e Flávia dos Prazeres.
Escrita em 1990, ‘A Partilha’ se tornou um dos textos mais queridos e populares do teatro nacional, com temporadas bem-sucedidas dentro e fora do Brasil. A narrativa conta a história de quatro irmãs que se reúnem para fazer a partilha dos bens deixados pela mãe após seu falecimento. Cada uma das irmãs representa um estereótipo típico da sociedade brasileira: Regina, a religiosa; Maria Lúcia, a fútil; Selma, a amarga; e Laura, a conformada.
Para prestigiar o espetáculo, o ingresso será solidário mediante a doação de dois pacotes pequenos ou um pacote grande de absorventes
Local: Teatro Municipal de São Sebastião
Endereço: Avenida Dr. Altino Arantes, 2 – Centro Histórico.
INFORMAÇÕES SOBRE A CASA
O sujeito em busca de uma casa para alugar, pergunta a um caipira que passava na rua:
- Moço, você sabe quanto está o aluguel dessa casa?
O caipira prontamente responde:
- Está 750 reais.
O sujeito questiona:
- Por acaso, você sabe me dizer se passa ônibus aqui na porta? - E o caipira responde:
- Rapaz! Já vi passar geladeira, fogão, sofá... Mas ônibus, nunca vi passar não.
CALA A BOCA
Uma loira, desconfiada de que o marido está tendo um caso, compra uma arma para ajustar contas. No dia seguinte, chega em casa e encontra o maridão com uma bela ruiva. Ela pega a arma, aponta para a própria cabeça, mas o esposo pula da cama e implora para que ela não se mate. A loira, histérica, responde:
-Cala a boca, que você é o próximo!
MORTE NA FLORESTA
Dois caçadores estão na floresta e um deles cai duro no chão. Ele não parece estar respirando e seus olhos estão paralisados. O colega liga para um serviço de emergência:
-Meu amigo está morto! O que devo fazer?
O atendente responde:
-Calma, que eu posso ajudar. Primeiro, certifique-se de que ele está morto. - Após um breve silêncio, ouve um disparo. De volta ao telefone, o caçador pergunta:
-Resolvido. E agora?
CURIOSIDADE
ORIGEM DA CAIPIRINHA
A origem da caipirinha ainda gera debates, mas uma das versões mais aceitas, segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), é que ela surgiu em 1918 no interior de São Paulo, como remédio para combater a Gripe Espanhola.
Originalmente, levava cachaça, limão, mel e até alho! Com o tempo, o alho foi retirado e o açúcar substituiu o mel. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, a bebida ganhou destaque e logo se espalhou por todo o Brasil. Hoje, a caipirinha é um dos maiores símbolos da cultura brasileira.
EXIGÊNCIAS DE BIDEN E XI JINPING PARA PATICIPAREM DO G-20
O Brasil receberá, pela primeira vez, representantes das principais economias do mundo no Fórum Internacional do G20, para discutir questões econômicas globais, como os efeitos das mudanças climáticas. A Cúpula dos Líderes acontece entre os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro
Água própria para Biden e praia fechada para Xi Jinping: veja as exigências de segurança de líderes do G-20.
O encontro de chefes de estado no G-20 começa na segunda-feira (18), mas o esquema para receber os líderes mundiais já movimenta os responsáveis pela segurança do evento.
A delegação do Estados Unidos, por exemplo, trouxe galões de água para o presidente Joe Biden. Dois aviões americanos aterrissaram na Base Aérea do Galeão, no último dia 6. A quantidade de equipamentos surpreendeu as equipes de escolta. Sete caminhões baú deixaram o local repletos de água e de comida. O presidente americano chega ao Rio domingo (17).
Já a China de Xi Jinping é que está dando mais trabalho aos coordenadores de segurança do G-20. A equipe de segurança do país asiático pediu que todos os 400 quartos do hotel onde estarão instalados na Zona Sul do Rio (o local não será informado por motivo de segurança) passassem por uma varredura.
Além disso, a praia próxima ao hotel será restrita a pessoas da delegação. A segurança no local será feita por fuzileiros navais que cuidarão da escolta da delegação como também posicionará atiradores de elite em pontos do hotel.
Quais países fazem parte?
Além do Brasil, outras 18 nações fazem parte do G20. São elas: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia. A União Africana e a União Europeia também estão na lista do grupo.
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1-Estudos mostram aumento da produtividade, com a mudança;
2-As mulheres, que trabalham e precisam desempenhar atividades domésticas, assim como trabalhadores que não podem fazer teletrabalho, teriam mais flexibilidade;
3- A liberação de tempo favorece a inovação, que, por sua vez, aumenta o crescimento do país;
4-O trabalhador precisa não só de mais dinheiro, mas também de mais tempo para viver e consumir;
5-Estudos apontam melhora no sono, na saúde e nos vínculos sociais relevantes das pessoas;
6-Com mais tempo, trabalhadores em profissões que tendem a entrar em declínio terão tempo para se requalificar e, eventualmente, mudar de profissão;
A RAZÃO DO FILÓSOFO
Sócrates disse:
Quando eu era jovem não gostava de acordar cedo, e a minha mãe odiava este comportamento porque sonhava em me ver um dia como um comerciante rico.
E um dia a minha mãe foi comigo ao professor.. e concordei em me dar uma lição!
Estavam me contando os benefícios de levantar cedo.
• Professor: Sócrates, vou te contar uma linda história, e você vai me contar o que você beneficiou dela, ok?
. Sócrates: OK
• O professor: Havia dois pássaros, um dos quais acordou cedo e comeu insetos e alimentava seus filhotes, e o segundo acordou tarde e não encontrou nada para comer... O que você tirou da história, Sócrates?!
• Sócrates: Os insetos que acordam cedo são comidos pelos pássaros!
Em virtude do termo ser pejorativo e ofensivo
para alguns, a palavra maconheiro passará
a se chamar ‘ervo-afetivo’
Fernanda Montenegro, de 95 anos, entrou para o Guinnes Book, o Livro dos Recordes, e celebrou o feito através do Instagram, nesta quarta-feira (13). A conquista se deve a leitura da escritora francesa, Simone de Beauvoir (1908-1986), em uma apresentação gratuita para mais de 15 mil pessoas no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em agosto.
Com diversos prêmios e uma indicação ao Oscar por ‘Central do Brasil’, a veterana publicou um vídeo sendo ovacionada pelo público ao receber a notícia. “Fui agraciada, esta noite, com a notícia do recorde mundial Guinness World Records, de maior público em leitura filosófica, pela apresentação de Simone de Beauvoir (1908-1986) no Parque do Ibirapuera, no dia 18 de agosto de 2024, onde estiveram presentes 15 mil pessoas”, declarou.
Fernanda finalizou agradecendo: “Divido em agradecimento, este prêmio, com todo o público que esteve presente neste grande encontro entre arte e educação”.
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TROCA E PARTILHA
“Se tiver um pão e eu um euro, e eu usar o meu euro para comprar o seu pão, no final da troca terei o pão e você o euro.
Parece um equilíbrio perfeito, não é?
A tem um euro, B tem um pão, depois A tem o pão e B o euro. É uma transacção justa, mas meramente material.
Agora, imagine que tem um soneto de Verlaine ou conhece o teorema de Pitágoras, e eu não tenho nada. Se partilhar comigo ou até me ensinar, no final desta troca, eu terei aprendido o soneto e o teorema, mas ainda assim você os terá também.
Neste caso, não há apenas equilíbrio, mas crescimento.
Primeiro tivemos um negócio, no segundo partilhámos conhecimento. E enquanto os bens se consumem, a cultura expande-se infinitamente. ”
Michel Serres, filósofo francês -
1/09/1930 - 1/06/2019
Wagner Moura será Paulo Freire no filme Angicos, inspirado no experimento pedagógico revolucionário do educador brasileiro. Dirigido por Felipe Hirsch (Severina), o filme se passa no sertão do Rio Grande do Norte, onde Freire alfabetizou 300 pessoas em 40 horas — um marco na educação mundial.
Reconhecido internacionalmente, Paulo Freire é um dos autores mais citados em estudos acadêmicos no campo das ciências sociais. Seu livro Pedagogia do Oprimido é referência global, e Freire é homenageado em universidades de todo o mundo como símbolo de resistência e educação libertadora.
