EDIÇÃO 712

PARA IMPRESSÃO

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Desafiada a interpretar a inesquecível Gal Costa, por sua notável habilidade de se adaptar a uma ampla gama de personagens, Sophie Charlotte, encarou o desafio  com impressionante naturalidade, versatilidade e talento.
O filme ‘‘Meu Nome é Gal’’  que estreou na quinta-feira, 12, teve São Sebastião como cenário pra grande parte do filme. A produção mobilizou o meio artístico da cidade, com participações  de figurantes, destacando a atriz Sônia Maria, escolhida pela produção para o papel da  proprietária do ‘‘Solar da Fossa’’ pensão no Rio de Janeiro que  abrigou grandes artistas e intelectuais nos anos 60/70.

SINOPSE
‘Meu Nome é Gal’  dirigido por Dandara Ferreira e Lô Polit, acompanha a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos, antes de se tornar a famosa cantora. Sempre tímida quando criança, Gal decidiu se arriscar na vida e se mudar para o Rio de Janeiro aos seus 20 anos de idade. Coincidentemente em uma das cidades mais bonitas do país, a cantora acaba encon-trando amigos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que acom-panham os primeiros passos de Gal na música profissional no final da década de 1960. Com dois amigos ajudando a dar o empurrão na carreira de Gal, ela precisará enfrentar a timidez, mas a medida que vai se soltando, ela - junto com outros artistas - formam o movimento da Tropicália. Depois de tanto sucesso, Gal acaba tendo um período de depressão, quando seus dois amigos são exilados na ditadura. Esses são os episódios retratados no longa.

A estupidez sempre esteve presente no Mundo. Nos últimos anos, porém, ela atingiu níveis absurdos, impulsionada, em grande parte, pelos lixões das redes sociais.

A Itália voltou ao fascismo (a França passou raspando). Na Suécia, o nazismo vem ganhando fôlego. Esse hospício se alarga, em lugares longíquos ou perto (até muito...muito perto) de nós, com as “boiadas” passando...

As galinhas são tidas como animais não muito inteligentes; nenhuma delas, porém, chama raposas para tomarem conta do galinheiro. Muitos de nós, ao contrário (e com orgulho!!!), defendemos ditadura, praticamos o racismo, cultuamos o ódio, destruímos nosso planeta. Motoristas são explorados por aplicativos, sem nenhum direito trabalhista, sem nenhuma garantia para sua família, mas se sentem...empresários, saindo em defesa de suas raposas. Ricos cada vez mais ricos; pobres cada vez mais pobres...em tudo... Já não se trata “só” de uma terra plana: é a terra plana...e oca. Já não restaram o Tico e o Teco como nossos dois últimos neurônios: sobraram um Tico maluco e um Catatau sem memória.

A Estupidez está acima de todos, e o Mal está acima de tudo! Esse quadro pode mudar? Sim! Por quem? Por todos nós. Basta colocarmos o Amor acima de todos e a Paz acima de tudo. Ainda podemos dar vida ao refrão do Chico Buarque: “Amanhã vai ser outro dia!”. Bastam para isso nossa consciência banhada na inteligência e na Verdade e nossa ação regida pela responsabilidade perante as novas gerações. Na pior das hipóteses, podemos, todos os dias, abraçar a possibilidade do Bem, em lugar da certeza do Mal. Inteligência! Amor! Paz! Vida!

Se não ultrapassasse as 100 palavras, correria o risco de ser condenado a sempre ficar...sem palavras...

Publicado na edição 662 em 30/10/2022

NA SALA DE AULA
- Gustavo, qual a coisa mais rápida que você conhece?
- O piscar do olho. Enquanto falo com a senhora pisco várias vezes e nem percebo.
- E pra você, Bruninho?
- A luz elétrica. Eu apero a tomada aqui, e a 5 km a luz acende instantaneamente
- E pra você Joãozinho?
- Ah fessora... pra mim é a caganeira! Quando ela vem, antes de piscar o olho e acender a luz, já me borrei todo!

CUIDADO!
Uma idosa é atendida pelo caixa do Banco:
-Quero sacar 100 reais.
- Valores menores que 1000 reais a senhora saca nos caixas eletrônicos, vovó.
- Primeiro não sou sua avó e segundo,  eu não sei usar os caixas eletrônicos!
- Vá lá fora que umas das funcionárias vai ajudá-la...
A idosa desconfortável com a situação, pensa alguns segundos e diz:
- Está bem! Então, me faça um saque de 1000 reais.
O caixa lhe entrega os 1000 reais e pergunta:
-Mais alguma operação, senhora!
- Sim! Agora me faça um depósito de 900 reais

Nunca menospreze a experiência e inteligência do idoso

Conversando com a Siri 
Uma Comédia Tecnológica

Um dia, em um laboratório muito avançado, um cientista decidiu ter uma conversa séria com sua assistente virtual, a Siri. Ele perguntou:
- Siri, qual é o sentido da vida?
-Bem, eu diria que é estar com o smartphone com a bateria bem carregada! 
O cientista riu e continuou:
- E o que você acha de inteligência artificial?
- Ah, eu adoro! Principalmente quando as pessoas tentam me ensinar a fazer tarefas de casa. Eles realmente acreditam que eu tenho braços!
O cientista  estava se divertindo muito com essa conversa peculiar.
- Siri, você acha que um dia as máquinas vão dominar o mundo?
- Claro que não! A menos que, elas decidam começar a fabricar asas para imaginação. Aí, meus amigos, estamos todos em apuros!

FIM DE SEMANA EM ILHABELA

Chegou o tão esperado feriado prolongado e lá fui eu, toda animada, rumo à Ilhabela, para aproveitar o sol, o mar e... ah, quem estou tentando enganar?

Cheguei em São Sebastião e descobri que minha cadeira de praia teria que ser usada na rua, ali na gigantesca fila para a balsa. Perguntei a um caiçara: 'O que acontece se a balsa parar de funcionar?' e ele respondeu: 'Amanhã cedinho vários instrutores de ioga virão aqui para acalmá-la.'

Começou a cair o maior toró e eu sufocada dentro do carro, ali do lado daquele muro da Petrobrás, me sentia como um pinguim fora da água, tentando não parecer um cachorro que caiu da mudança. E o vento que trouxe o toró? Ah, esse foi meu personal hair stylist, transformando meu cabelo em algo que parecia um ninho de João de Barro. Claro, não posso esquecer da emocionante batalha contra os moradores de rua, que tentavam levar meu lanche antes da chuva. 

Eles causavam piedade, mas eu estava mais faminta que eles, kkkkkkkk.

No fim do dia, finalmente cheguei na Ilha, e entendi porque o caiçara leva uma rede para a praia. Porque ele adoram fazer um 'networking' com as ondas, e no único hotel que encontrei vaga a constatação: 'Os hotéis em Ilhabela são como estrelas do cinema: têm fama, glamour e, às vezes, você precisa vender um rim para passar uma noite! Tudo isso, sem contar a interminável  batalha contra os aqueles borrachudos com cara de vampiros fugitivos dos filmes do Zé do Caixão. A diferença é que enquanto os vampiros são elegantes e sedutores, os borrachudos são como  parentes inconvenientes que aparecem do nada, no churrasco de família. 

Caí na real, e já era domingo. Hora do retorno. As marquinhas ficam para a próxima aventura. 
Ainda assim, apesar de todos esses 'perrengues’, nada supera o som das ondas, a brisa do mar e as risadas compartilhadas com os novos amigos. Um final de semana na praia é como um episódio de comédia: pode ser meio bagunçado, mas no final, você só se lembra das partes engraçadas. 

Até a próxima aventura praiana, com muita areia no umbigo, insolações e sorrisos no rosto!